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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Receita para Ser Feliz






Beatriz queria uma receita para ser feliz. Perguntou a mãe, que era uma pessoa muito alegre e divertida. A receita veio a jato:


- Anota aí.
- O quê, mamãe?
- A receita, uai.


Lápis e papel na mão, Beatriz escrevia enquanto a mãe ditava:


Ingredientes
2 ou 3 moleques sapecas
1 maridão carinhoso e bonito, de preferência
1 casa cheirosa
amor à vontade


Modo de Fazer
Lave bem os moleques, esfregando com carinho e tempere com amor, paciência e uma pitada de peteleco, que é para eles não murcharem. Deixe-os à vontade, mas embaixo dos seus olhos, senão somem.


Pegue o marido e agrade bastante. Cuidado para não desandar.


Misture tudo na casa cheirosa e não precisa esperar crescer. Leve ao forno do coração em temperatura média que é para não queimar.


Beatriz riu muito da receita e ficou imaginando como seria a do seu Rui, o pai dela.


- A minha é ótima e muito prática. Receita de liquidificador. Quer saber?
- Diga, pai!


Ingredientes
1 bom filme da tevê
1 chinelão folgado
1 copo de suco gelado


Modo de Fazer
Misture tudo e saboreie com seus convidados.


Beatriz estranhou que a família não fosse um dos ingredientes na receita do seu Rui e logo faz a cobrança:
- Pai, e eu, a mamãe, o Ruizinho...
- Bobinha - disse-lhe o pai, vocês são os convidados!


Mas receita de verdade mesmo veio da D. Francisca, uma "santa" que trabalhava com a família há muitos anos.


- Chica, você sabe uma receita para ser feliz? perguntou Beatriz.
- Sei não, fia. Pra ser feliz precisa de receita? estranhou ela.
- Modo de dizer, Chica! retrucou.
- Olha aqui, Beatriz, quando eu preparo uma comida que você aprecia, também fico feliz. Então a minha receita é aquela Paçoca da Chica, que você gosta tanto.


- Sabe de cabeça, Chica?
- Igualzinho tá no livro. Decorei

Ler e refletir

Não me importa o que você faz para sobreviver. Quero conhecer a sua dor e se você ousa sonhar para ir de encontro ao que seu coração anseia.
Não me interessa saber a sua idade. Quero saber se você arriscará parecer um tolo por amor, pelos seus sonhos e pela aventura de estar vivo.
Não me importa saber quais planetas estão alinhados com a sua Lua. Eu quero saber se você tocou o âmago do próprio sofrimento, se tem estado aberto para aprender com as traições da vida, ou tem se paralisado e fechado pelo medo de uma dor maior.
Quero saber se você consegue sentar-se com as dores, minhas ou suas, sem se preocupar em escondê-las, ou enfraquecê-las, ou tentar resolvê-las.
Eu quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se pode dançar com selvageria e deixar o êxtase preenchê-lo por inteiro, até as pontas dos seus dedos, das mãos e dos pés, sem advertir-se para ser cuidadoso ou realista, apenas para recordar as limitações de ser humano.
Não me interessa se a estória que você me conta é verdadeira. Quero saber se você é capaz de desapontar o outro para ser verdadeiro consigo mesmo, se pode suportar a acusação de traição e não trair a sua própria alma; se você pode ser infiel e, ainda assim, digno de confiança.
Eu quero saber se você pode enxergar a beleza, mesmo quando não esteja presente, todos os dias, e se você mesmo pode ser o manancial da sua presença, na própria vida.
Quero saber se você pode conviver com as falhas, suas e minhas, e ainda continuar de pé, à beira do lago, e gritar para a prateada Lua cheia... “Sim”!
Não me importa saber onde você vive ou quanto dinheiro tem. Eu quero saber se você pode se levantar, depois de uma noite de pesar e desespero, exausto e machucado até os ossos, e fazer o que tem de ser feito para alimentar as crianças.
Não me interessa quem você conhece ou como veio parar aqui. Eu quero saber se você estará ao meu lado no meio do fogo, sem recuar.
Não me importa saber onde, o que ou com quem você estudou. Eu quero saber o que sustenta o seu interior quando todo o resto desaba.
Quero saber se você consegue estar só, consigo mesmo, e se gosta, verdadeiramente, da sua própria companhia nesses momentos vazios. ”

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Opinioes alheias

Se trazes a consciência tranquila, porque te impacientares tanto com as opiniões alheias, desfavoráveis?


Cada pessoa fala daquilo que conhece oferecendo o que seja ou o que tenha.


A suposição dos companheiros, a nosso respeito, nasce daquilo que eles estimariam ou estimam fazer.


Cada qual de nós está no centro das próprias experiências.


Os irmãos que nos cercam são livres para pensarem a nosso respeito, da mesma forma que somos livres para anotar-lhes o comportamento.


Ninguém consegue obrigar determinada pessoa a raciocinar com outro cérebro, a não ser aquele que lhe pertence.


Se um a pessoa se irrita contra nós sem razão, isso não é motivo para que venhamos a comprar uma rixa desnecessária.


Você está diante de uma pessoa encolerizada da mesma forma que você se encontra perante um doente: preste auxílio.


Toleremos os outros, para que os outros nos tolerem.


Hoje, alguém terá perdido a serenidade, à nossa frente; amanhã, possivelmente, seremos nós, em situação igual diante deles.


Emmanuel
(Do livro “Calma” – Chico Xavier)